quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Participação na Revista Pais e Filhos.

Olá pessoal,
Ano passado dei uma entrevista a Revista Pais e Filhos como mãe, a reportagem foi publicada em novembro. Com estava na correria de fechamento de notas da Universidade e fechamento para publicação do site raquelcassoli.com.br, acabei esquecendo de compartilhar com vocês.
Segue o link da reportagem completa aqui

E o trecho da minha participação, falando sobre a maternidade e a grande "luta" da mãe perfeita X mãe real.

"A mãe possível
Raquel Cassoli, mãe da Carolina, 3 anos, e do Bruno, 5 anos, teve duas gestações muito regradas. “Sonhava com o mundo puro, natural, sem conservantes, sem doces, apenas com desenhos fofos e politicamente corretos.” Mas matravessar a cidade em trabalho de parto, no trânsito louco de São Paulo, a fez marcar uma cesariana na 39ª semana de gravidez.
“A partir daí eu comecei a pensar que é preciso muito tempo para ser uma mãe certinha.” Mas certinha na visão de quem? Dela mesma ou da sociedade, dos amigos ou do que é postado nas redes sociais?
“A vida não é uma festa. Perdas, doenças, tristezas e desgraças fazem parte de nosso cotidiano. A vida é dura”, explica Triana. “Quando você trabalha fora a semana inteira, cuida de uma casa e das crianças, e a única ajuda é uma diarista uma vez semana, não sobra tempo para pensar em ser politicamente correta ou pensar na sustentabilidade do planeta”, diz Raquel.
“Meus filhos comeram papinha artificial mais de uma vez por semana, foram para o berçário com 5 meses, após o desmame. Adiei a retirada da fralda até os 3 anos e, quando fiz, nunca tive um xixi na cama. Hoje eles brincam de carrinho e de boneca juntos. Claro que não dá pra comer porcaria todo dia, nem ficar o dia todo na frente da tevê, mas eu libero, sim, e tranquilo.” O mais importante, na opinião da mãe, é que ela fez — e faz — tudo isso com a consciência tranquila, sem culpa. “Sou uma mãe presente e carinhosa e estou criando meus filhos para a realidade”, diz.
Para Triana, os pais devem ocasionalmente compartilhar com as crianças os problemas do dia a dia, como a falta de tempo, de dinheiro, os problemas do trabalho ou familiares. “Isso dá senso de responsabilidade, de valores, de que a vida tem suas dificuldades, de que não podemos ter tudo que desejamos, no momento em que desejamos.”
A realidade da casa de Raquel é o possível e o correto naquela família, independentemente do que acontece na porta ao lado. E isso é o que as crianças terão como referência. Andrea Assis explica que a criança aprende por meio das experiências que vive e isso inclui aqueles sentimentos que tentamos evitar, como a frustração, a dor, a raiva e a tristeza. “O benefício é saber lidar com esse mundo real repleto de coisas boas e ruins.”
Triana explica que as crianças são muito sensíveis e ligeiras, percebem o ambiente e, principalmente, quando algo não vai bem. E que os pais devem agir da melhor maneira que eles acharem possível, sem se preocupar com o que os outros vão falar, pensar ou como agiriam. &
 Relaxa, mãe!
Permitir deslizes e fugir da rotina é algo positivo tanto para a mãe como para a criança. O dente não vai estragar se na noite de Natal ela dormir sem escovar. Sair do cinema e passar numa lanchonete para comentar o filme tomando um sundae de chocolate será um prazer duplo. Desde que tudo isso seja exceções, e não ações rotineiras na relação dos pais com os filhos
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Abraços,

Raquel Cassoli.


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